Se dez batalhões viessem à minha rua
E vinte mil soldados batessem à minha porta
À sua procura
Eu não diria nada
Porque lhe dei minha palavra
Teu corpo branco já pegando pêlo
Me lembra o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta
Sozinho p'rá casa sou eu
Sexo compra dinheiro e companhia
Mas nunca amor e amizade, eu acho
E depois de um dia difícil
Pensei ter visto você
Entrar pela minha janela e dizer
- Eu sou a tua morte
Vim conversar contigo
Vim te pedir abrigo
Preciso do teu calor
Eu sou
Eu sou
Eu sou a pátria que lhe esqueceu
o carrasco que lhe torturou
o general que lhe arrancou os olhos
o sangue inocente
de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos
- Parem por favor, isso dói
Eu sou
Eu sou
Eu sou a tua morte
Vim lhe visitar como amigo
Devemos flertar com o perigo
Seguir nossos instintos primitivos
Quem sabe não serão estes
Nossos últimos momentos divertidos?
Eu sou a lembrança do terror
De uma revolução de merda
De generais e de um exército de merda
Não, nunca poderemos esquecer
Nem devemos perdoar
Eu não anistiei ninguém
Abra os olhos e o coração
Estejamos alertas
Porque o terror continua
Só mudou de cheiro
E de uniforme
Eu sou a tua morte
E lhe quero bem
Esqueça o mundo, vim lhe explicar o que virá
Porque eu sou, eu sou, eu sou.
R.R.F
Oi, Jean.
ResponderExcluirAqui é a Isie. Eu te enviei uma carta tempo atrás, quero saber se recebeu e se está tudo bem. Será que você poderia entrar em contato comigo? isiefernandes.contato (gmail.com)
Não tem nada a ver com a Gi, é sério, ela nem sabe que eu tô te procurando, pouco tenho conversado com ela esses dias. Apenas me lembrei de você.
Grande abraço,
Isie ou Dai, tanto faz. =P
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirquem é Gi, love??? que isso?
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